Secretário de Guerra de Trump se recusa a divulgar vídeo de sobreviventes de ataque a embarcação no Caribe

Published 1 hour ago
Source: g1.globo.com
Secretário de Guerra de Trump se recusa a divulgar vídeo de sobreviventes de ataque a embarcação no Caribe

EUA se negam a divulgar vídeo completo de ataque no Caribe O secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmou nesta terça-feira (16) que o Pentágono não divulgará publicamente o vídeo original e sem cortes do ataque que matou dois sobreviventes de um ataque inicial a uma embarcação supostamente carregada de cocaína no Caribe. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp No início do mês, Trump havia afirmado que não haveria problema em divulgar o vídeo para o público geral, mas depois voltou atrás, dizendo que confiaria na decisão de seu secretário acerca do material. “É claro que não vamos divulgar um vídeo ultrassecreto, completo e sem cortes, para o público em geral”, disse Hegseth a repórteres ao sair de uma reunião fechada com senadores. Hegseth disse que membros de comissões do Congresso teriam a oportunidade de analisar o vídeo nesta semana. Os principais assessores do gabinete do presidente Donald Trump responsáveis ​​pela segurança nacional estiveram no Capitólio nesta terça para defender o reforço militar dos EUA no Caribe e os ataques mortais a embarcações em águas internacionais perto da Venezuela. O Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, discursa com altos líderes militares na Base do Corpo de Fuzileiros Navais de Quantico Andrew Harnik/Pool via REUTERS Hegseth, juntamente com o Secretário de Estado Marco Rubio e outros, prestou contas à Câmara e ao Senado em meio às investigações do Congresso sobre o ataque militar de setembro que matou dois sobreviventes. Eles defenderam a campanha como um sucesso que impediu que drogas chegassem à costa americana. Rubio disse a repórteres que a campanha é uma “missão antidrogas” que está “focada em desmantelar a infraestrutura dessas organizações terroristas que operam em nosso hemisfério, minando a segurança dos americanos, matando americanos, envenenando americanos”. Mas os legisladores têm se concentrado no ataque de 2 de setembro contra dois sobreviventes enquanto analisam a justificativa para o aumento da presença militar dos EUA na região, que parece cada vez mais direcionada à Venezuela. Na véspera das reuniões, os militares dos EUA disseram que atacaram mais três barcos que se acredita estarem contrabandeando drogas no Oceano Pacífico, matando oito pessoas. Intenções em relação à Venezuela Senadores de ambos os partidos afirmaram que as autoridades os mantiveram "no escuro" sobre os objetivos de Trump em relação ao presidente venezuelano Nicolás Maduro ou ao envio direto de forças americanas para o país sul-americano. As sessões — a portas fechadas — ocorrem em um momento em que os EUA estão aumentando seu contingente de navios de guerra, realizando voos de caças perto do espaço aéreo venezuelano e conduzindo outras operações perto da Venezuela. Na semana passada, um petroleiro foi apreendido após sair do país. O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirma que o verdadeiro propósito das operações militares americanas é forçá-lo a deixar o cargo.

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