Tesouro aprova empréstimo para Correios de R$ 12 bilhões com garantias da União

Published 17 hours ago
Source: g1.globo.com
Tesouro aprova empréstimo para Correios de R$ 12 bilhões com garantias da União

Tesouro Nacional autoriza empréstimo bilionário para os Correios - com a garantia da União O Tesouro Nacional autorizou um empréstimo bilionário para os Correios - com a garantia da União. O empréstimo de R$ 12 bilhões faz parte do plano de reestruturação dos Correios. Cinco bancos - dois públicos e três privados - apresentaram na semana passada a proposta de empréstimo. Esse aval do Tesouro significa um compromisso do governo federal em honrar as parcelas de pagamento no caso de os Correios ficarem inadimplentes, ou seja, se a estatal não pagar. Um movimento de segurança para os bancos que estão emprestando o dinheiro. O valor da operação – R$ 12 bilhões - terá juros de 115% do CDI, uma taxa usada em empréstimos entre os bancos. O prazo de pagamento é de 15 anos, com três anos de carência. O Tesouro Nacional ressaltou que a operação respeitou o limite de taxa de juros estipulado para operações com aval da União e atendeu aos requisitos para a análise da capacidade de pagamento de empresas estatais com plano de reequilíbrio aprovado pelas instâncias competentes. Mais cedo, o presidente Lula descartou privatizar a estatal. Disse que o governo estuda fazer parcerias com companhias internacionais ou transformar os Correios em uma empresa de economia mista. Nesse caso, o governo seria o acionista principal. Tesouro aprova empréstimo para Correios de R$ 12 bilhões com garantias da União Jornal Nacional/ Reprodução Em 2024, a estatal fechou o ano com um rombo de R$ 2,6 bilhões. Em janeiro de 2025, o governo federal passou a discutir medidas para reequilibrar as contas. Em maio, os Correios apresentaram um plano de reestruturação - esperavam economizar R$ 1,5 bilhão. Mas as despesas continuaram subindo e as receitas, caindo. Até setembro, a empresa registrou déficit de R$ 6 bilhões e a projeção é fechar o ano com rombo de R$ 10 bilhões. O socorro aos Correios é condicionado a um plano de reestruturação com um novo programa de demissão de 15 mil empregados, reformulação de cargos e salários e um plano de saúde da empresa com enxugamento de unidades. Além de pagamento de dívidas com fornecedores e bancos. LEIA TAMBÉM Lula sobre crise dos Correios: 'Não tenho interesse em ter uma estatal levando prejuízo' JN tem acesso a documentos que mostram que direção dos Correios recebeu alertas sobre despesas e risco de falta de dinheiro desde 2023

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