CP marca reunião para decidir se investiga denúncia de quebra de decoro contra vereador Otto Alejandro

Published 3 hours ago
Source: g1.globo.com
CP marca reunião para decidir se investiga denúncia de quebra de decoro contra vereador Otto Alejandro

Otto Alejandro (PL), vereador de Campinas Câmara Municipal de Campinas A Comissão Processante criada na Câmara de Campinas (SP) para investigar suposta quebra de decoro parlamentar por Otto Alejandro (PL) realiza reunião, nesta sexta-feira (19), para definir se as apurações do caso continuam ou se a denúncia será arquivada. Na reunião, a Comissão deve decidir sobre o prosseguimento ou não da investigação. Caso a CP defina pelo prosseguimento da apuração, os trabalhos continuam e será designado o início da instrução, determinação dos atos, diligências e audiências necessários para o depoimento do denunciado e inquirição das testemunhas. Se os integrantes decidirem arquivar o caso, a decisão terá que ser votada no Plenário em sessão extraordinária. A Comissão tem prazo inicial de 90 dias para apurar o caso e apresentar relatório final, podendo recomendar que o processo seja arquivado ou que o mandato de Otto Alejandro seja cassado. 📲 Participe do canal do g1 Campinas no WhatsApp A denúncia que pedia a abertura da CP, lida e aprovada no Plenário no dia 19 de novembro, aponta o registro de boletim de ocorrência pela namorada do vereador pelos crimes de violência doméstica, ameaça, injúria e dano. Sobre a denúncia de violência doméstica, a defesa do vereador disse que "está mais que comprovado que este assunto está superado, existindo todas as provas necessárias juntadas aos autos, restando apenas a decisão do poder judiciário" — leia a nota na íntegra aqui. O pedido de abertura da Comissão Processante feito por Adriano Vieira Novo destaca que Otto Alejandro também é acusado de danificar o vidro traseiro de um ônibus - leia mais abaixo. Início da apuração na Câmara O pedido de abertura de CP foi aprovado por unanimidade entre os vereadores presentes na votação, com 29 votos favoráveis. Alvo da denúncia, Otto Alejandro não participou da sessão. Para compor a Comissão, foram sorteados os vereadores Eduardo Magoga (Podemos), Fernanda Souto (PSOL) e Guilherme Teixeira (PL). A definição sobre a presidência e relatoria foi alvo de reclamação das vereadoras da Casa, e a reunião chegou a ser suspensa por dez minutos. Após uma reunião entre os parlamentares, ficou definido que a Comissão Processante será formada da seguinte maneira: Fernanda Souto (PSOL) - presidente Eduardo Magoga (Podemos) - relator Guilherme Teixeira (PL) Violência doméstica, abuso de autoridade... Vereador de Campinas é investigado por abuso de autoridade após ameaçar guardas Investigado por violência doméstica após denúncia da namorada, o vereador Otto Alejandro (PL), de Campinas (SP), é alvo de pelo menos outras duas investigações pela Polícia Civil por abuso de autoridade, ameaça, injúria e dano. Em um dos casos, registrado em março de 2025, Otto Alejandro foi filmado ameaçando guardas municipais em um estabelecimento de Campinas. "Vocês vão perder o emprego (...), vai pra fora", diz em trecho do vídeo - assista acima. Segundo a corporação, os guardas confirmaram em depoimento que foram desacatados. Em nota, a Prefeitura informou que aguarda as investigações em andamento no Ministério Público e na Polícia Civil para dar continuidade ao processo interno. O g1 também apurou que o vereador é investigado em outra ocorrência, registrada em 13 de julho, como ameaça e dano. Na ocasião, Otto Alejandro foi acusado de quebrar o vídeo traseiro de um ônibus e ameaçar o motorista de morte após confusão no centro de Campinas. O último caso foi registrado em novembro. Segundo o boletim de ocorrência, a mulher procurou a delegacia e relatou já ter sido “agredida fisicamente, verbalmente e ameaçada” pelo vereador diversas vezes, mas nunca registrou boletim de ocorrência. No dia 7 de novembro, porém, ele teria feito ameaças e xingamentos à vítima, dizendo que iria “acabar matando” a namorada. Além disso, ela alega que Alejandro entrou no apartamento dela, quebrou objetos e levou uma televisão. Os três casos estão em investigação na 1ª Delegacia Seccional de Campinas, e tramitam sob segredo de Justiça. O que diz o vereador? O g1 procurou o vereador para comentar sobre as investigações em curso, tando sobre abuso de autoridade e ameça contra os guardas, e também de dano contra o ônibus. Leia a nota da defesa na íntegra abaixo. "A Comissão Processante foi instaurada para apurar uma denúncia de violência doméstica. Já ficou provado que a Denunciante, em momento irracional, prestou denúncia de violência domestica e ameaça contra o vereador Otto, porém no dia seguinte procurou a DDM para retirar o boletim de ocorrência bem como procurou o judiciário para retirar a medida protetiva e no mesmo sentido escreveu uma carta de próprio punho se retratando de todas as acusações, essa carta foi escrita na 2• Seccional de Campinas na presença de policiais assumindo seu equívoco Sendo assim está mais que comprovado que este assunto está superado, existindo todas as provas necessárias juntadas aos autos, restando apenas a decisão do poder judiciário Já temos uma decisão judicial que indefere a medida protetiva de acordo com a vontade da denunciante, com a concordância do MP E a abertura da comissão processante é ótimo pois a casa irá investigar e o Vereador irá provar que é inocente , a abertura da comissão não impulsa culpa nem cassação, apenas investigação Em relação ao vídeo que está circulando sobre a porteira, foi algo que ocorreu a meses atrás, onde o vereador reconhece que se exaltou, porém já havia se desculpado com a mulher envolvida no caso, pois ele reconheceu seu erro e a envolvida aceitou seu pedido de desculpas Em relação ao vídeo envolvendo a GM Estava sentado na mesa do estabelecimento com a minha família, fui surpreendido por dois Guardas Municipais, os quais me chamaram e indagaram sobre a ocorrência de briga. Sendo assim, respondi que não houve nenhuma briga e sim um desentendimento político, o qual já havia solucionado. Com isso, durante a conversa com os Guardas Municipais, os quais sabiam que eu era Vereador do Município, solicitei que a conversa fosse fora do estabelecimento, uma vez que estava em um momento de lazer com a minha família e todos os presentes estavam acompanhando a situação gerando constrangimento para mim, por eu ser uma figura pública. Reitero que solicitei para o GM ir para fora, pois estávamos em local familiar e não queria constranger outros frequentadores do estabelecimento." VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias sobre a região no g1 Campinas

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