
Caso Emilly: Homens são indiciados por feminicídio e ocultação de cadáver de jovem O Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) concluiu o inquérito que investigava a morte da jovem Emilly Yasmyn Silva Oliveira, de 24 anos, e indiciou os investigados Hilton Candeira Carvalho e Carlos Roberto da Silva Sousa pelos crimes de feminicídio majorado e ocultação de cadáver. Segundo o delegado Jorge Terceiro, do DHPP, Hilton foi indiciado pela morte e ocultação e destruição de cadáver de Emilly, enquanto Carlos Alberto foi denunciado por também participar na ocultação e destruição do corpo. Os dois investigados, que seguem presos, foram denunciados pelo Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI), segundo o delegado. ✅ Siga o canal do g1 Piauí no WhatsApp "Todos os laudos que estavam pendentes já foram concluídos e remetidos ao Poder Judiciário, inclusive o laudo de DNA feito com base no material genético fornecido pelo pai da vítima, que veio para Teresina", destacou o delegado. Emilly Yasmyn foi encontrada morta no dia seis de dezembro, em uma área de mata na Estrada da Alegria, Zona Sul de Teresina. Ela morava em Petrolina (PE) e estava desaparecida desde 30 de novembro. Hilton Candeira Carvalho foi o primeiro a ser detido. Ele confessou o crime, descreveu como matou Emilly após uma discussão e apontou o local onde deixou o corpo, que já estava queimado e reduzido à ossada. Após o depoimento, Hilton afirmou que contou com a ajuda de um segundo homem, Carlos Roberto da Silva Sousa. Com essa informação, a equipe do DHPP localizou Carlos e o conduziu à delegacia. O g1 não conseguiu contato com as defesas deles até a última atualização desta reportagem. Como foi o crime A Polícia Civil já havia informado que Emilly saiu com Hilton para um programa. O valor combinado era de R$ 1.500, mas ele pagou apenas R$ 300. Após o encontro, os dois discutiram. Hilton afirmou que atacou a jovem, a imobilizou com um “mata-leão” e depois a asfixiou com um fio de internet. Depois do assassinato, ele levou o corpo para a área de mata e ateou fogo com a ajuda de Carlos Roberto, segundo seu próprio depoimento. LEIA TAMBÉM Motorista por aplicativo foi testemunha chave no caso de Emilly Yassmyn 'Nem vou poder dar o último adeus', diz mãe da jovem Emilly Yassmyn Silva Oliveira, de 24 anos, moradora de Petrolina (PE), estava desaparecida desde domingo (30) em Teresina Reprodução *Eduarda Barradas, estagiária sob supervisão de Lucas Marreiros. VÍDEOS: assista aos vídeos mais vistos da Rede Clube
