Justiça solta acusado de matar palestino em Manaus e mantém júri popular

Published 2 hours ago
Source: g1.globo.com
Justiça solta acusado de matar palestino em Manaus e mantém júri popular

Suspeitos de matar jovem jordaniano no Vieiralves irão a júri popular A Justiça do Amazonas revogou a prisão preventiva de Bruno da Silva Gomes, acusado de matar Mohamad Manasrah e tentar matar o irmão dele, Ismail Manasrah, fevereiro deste ano, em Manaus. Mesmo solto, Bruno e Robson Silva Nava Júnior seguem pronunciados e vão a julgamento pelo Tribunal do Júri Popular. O crime aconteceu em 8 de fevereiro. A decisão da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Manaus, determinou que Bruno responderá em liberdade, mas terá de cumprir medidas cautelares, como tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar e proibição de contato com vítimas e testemunhas. O juiz afirmou que a prisão preventiva é uma medida excepcional e que, neste momento do processo, não há mais risco à investigação, à ordem pública ou à aplicação da lei penal. 📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp O magistrado levou em consideração que Bruno é réu primário, colaborou com as investigações, compareceu às audiências e que a fase de produção de provas já terminou. Também destacou que não há elementos concretos que indiquem risco de fuga. Mesmo em liberdade, Bruno deverá cumprir uma série de medidas cautelares, entre elas: Comparecimento mensal em juízo; Proibição de se aproximar das vítimas, familiares e testemunhas; Proibição de manter qualquer tipo de contato com essas pessoas; Uso de monitoramento eletrônico; Recolhimento domiciliar noturno e integral nos fins de semana. Se descumprir as medidas, Bruno pode voltar a ser preso. Júri mantido Apesar da soltura de Bruno, o juiz manteve a sentença de pronúncia, entendendo que há prova da materialidade e indícios suficientes de autoria, o que justifica o julgamento pelo Tribunal do Júri. A análise definitiva sobre a culpa dos acusados ficará a cargo dos jurados. Na fase de instrução, foram ouvidas testemunhas, a vítima sobrevivente e um dos acusados. Robson Silva Nava Júnior não compareceu a algumas audiências e foi declarado revel e continua foragido. Os réus ainda podem recorrer da decisão antes que a data do julgamento seja marcada. Até a última atualização desta reportagem, o g1 não conseguiu contato com a defesa. O caso De acordo com o Ministério Público do Amazonas (MPAM), os dois acusados atacaram as vítimas com um gargalo de garrafa após uma discussão dentro da casa noturna. Conforme a denúncia, Bruno teria se escondido entre carros para surpreender Mohamad, enquanto Robson distraiu o grupo, impedindo que eles conseguissem fugir. Mohamad Manasrah morreu no local. O irmão dele, Ismail, sobreviveu ao ataque, mas ficou ferido. Mohammad Manasrah tinha 20 anos e foi morto por homem ainda não identificado em Manaus. Divulgação/Sociedade Árabe Palestina do Amazonas

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