
Ex-diretor da PRF Silvinei Vasques é preso na Papuda após tentar fugir com documentos falsos Está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques. Na semana passada, ele foi condenado por participação na trama golpista e, na sexta-feira (26), foi capturado no Paraguai tentando fugir do Brasil com documentos falsos. Silvinei Vasques passou a noite de sexta-feira (26) na sede da Polícia Federal, em Foz do Iguaçu. Autoridades paraguaias entregaram o ex-diretor da PRF a policiais brasileiros na Ponte da Amizade, depois de ele ser preso no aeroporto de Assunção. O uso do capuz é um procedimento adotado pela polícia paraguaia na expulsão de presos do país. No fim da manhã deste sábado (27), ele embarcou em um avião da Polícia Federal rumo a Brasília. Por volta de 13h, desembarcou no hangar da Polícia Federal com uma camisa azul, escoltado por agentes e sem algemas. Assim que chegou, Silvinei Vasques foi levado para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília para passar por exame de corpo de delito e, depois, ser levado para o Complexo Penitenciário da Papuda. O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal no governo Bolsonaro vai ficar preso no 19º Batalhão da Polícia Militar, conhecido como “Papudinha”. A unidade é usada para detenção de policiais, militares e outras autoridades. A Primeira Turma do STF - Supremo Tribunal Federal condenou Silvinei a 24 anos e 6 meses de prisão por participação na tentativa de golpe em 2022. Os ministros concluíram que ele mandou montar barreiras da PRF no Nordeste no segundo turno das eleições de 2022 para dificultar a circulação de eleitores onde Lula tinha mais votos. Silvinei Vasques está preso no Complexo da Papuda após ser capturado no Paraguai tentando fugir com documentos falsos Jornal Nacional/ Reprodução Ele ainda não cumpria pena. Tentou fugir antes de esgotar os recursos que poderia apresentar ao STF. Segundo a Polícia Federal, o ex-diretor da PRF apareceu no aeroporto internacional de Assunção na noite de Natal, com um cabelo diferente, óculos e um passaporte falso em nome de um cidadão paraguaio. Quando os policiais paraguaios desconfiaram, ele ainda apresentou um documento dizendo que não podia falar por causa de um câncer no cérebro e viajada para El Salvador para tratamento com passagem só de ida. As digitais não bateram, e os policiais confirmaram a identidade dele com ajuda de uma pinta no pescoço. Silvinei acabou confessando. Os agentes o prenderam por uso de documento falso e o expulsaram do Paraguai. Diante da tentativa de fuga, o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva. Neste sábado (27), a defesa de Silvinei pediu ao STF que ele cumpra a prisão em Florianópolis ou São José, cidade de onde saiu na véspera de Natal para tentar fugir. LEIA TAMBÉM Em fuga para o Paraguai, Silvinei Vasques levou pitbull e sacos de ração Na fuga pelo Paraguai, Silvinei apresentou declaração de que tinha câncer na cabeça e não podia falar Imagens mostram Silvinei Vasques sendo levado para inspeção de documentos antes de ser preso no Paraguai; VEJA
