Mensagens de celulares e depoimentos de assessores levaram PF até Sóstenes e Jordy

Published 3 hours ago
Source: g1.globo.com
Mensagens de celulares e depoimentos de assessores levaram PF até Sóstenes e Jordy

Deputados Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy são alvos de mandados de busca em operação da PF A operação Galho Fraco, deflagrada nesta sexta-feira (19) e que apura desvio de cota parlamentar, teve como ponto de partida uma operação que aconteceu há exatamente um ano. No dia 19 de dezembro do ano passado, a Polícia Federal mirou assessores dos deputados federais Carlos Jordy (PL-RJ) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), na operação batizada de Rent a Car. Hoje os parlamentares foram alvos das buscas. A PF só chegou aos deputados a partir do material colhido na operação que mirou os assessores. Mensagens de celular, depoimentos e quebras levaram aos indícios contra os chefes. Os deputados Sóstenes Cavalcante (PL) e Carlos Jordy (PL) Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados O esquema revelado à época envolvia agentes públicos e empresários teriam estabelecido um "acordo ilícito para o desvio de recursos públicos oriundos de cotas parlamentares". Para isso, teriam usado contratos falsos com locadoras de veículos. No ano passado, o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido de buscas contra os próprios parlamentares – a Procuradoria-Geral da República (PGR) também se manifestou contra. Agora, com um farto material colhido com os assessores, Dino autorizou a operação contra os deputados. Carlos Jordy publicou uma nota e um vídeo nas redes sociais alegando ser vítima de perseguição e negando qualquer irregularidade. Sóstenes Cavalcante ainda não se manifestou.

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