
Saldo de empregos com carteira assinada fica negativo no estado O saldo de empregos com carteira assinada em Minas Gerais ficou negativo pelo segundo mês consecutivo. Dados divulgados nesta terça-feira (30), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mostram que o estado encerrou novembro de 2025 com redução de 8.740 postos formais, resultado de 198.677 admissões e 207.417 desligamentos, segundo o Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). O desempenho mineiro contrasta com o cenário nacional. No Brasil, o emprego celetista apresentou saldo positivo de 85.864 vagas em novembro, com 1.979.902 contratações e 1.894.038 demissões. No país, o resultado foi impulsionado principalmente pelos setores de comércio e serviços. Comércio e serviços em alta Em Minas Gerais, a construção civil foi o setor que mais contribuiu para o saldo negativo, com perda de 8.447 postos de trabalho no mês. Também registraram fechamento de vagas a agropecuária, com menos 4.425 empregos, e a indústria, que teve redução de 3.039 postos. Por outro lado, dois setores apresentaram desempenho positivo no estado. O comércio, impulsionado pelo movimento de fim de ano, criou 6.339 vagas, enquanto o setor de serviços registrou saldo positivo de 838 postos, ajudando a atenuar a queda provocada pela construção e pela indústria. Em Belo Horizonte, a tendência acompanhou o resultado estadual. De acordo com o Caged, a capital mineira também teve impacto negativo da construção civil, compensado parcialmente pelo desempenho do setor de serviços, que concentrou a maior parte das vagas criadas no município. Saldo de empregos em Minas Gerais, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego. TV Globo Resultado esperado, segundo o MTE Na avaliação do superintendente regional do Trabalho em Minas Gerais, Carlos Calazans, o resultado já era esperado. “Já esperávamos por esses números em função do fim das safras no campo. É importante acompanhar a desaceleração da indústria e da construção civil e ressaltar o bom desempenho dos setores de comércio e serviços, que continuam gerando empregos em Minas Gerais”, disse. Carteira de trabalho (foto ilustrativa) Jornal Nacional/ Reprodução Vídeos mais assistidos do g1 MG
