Acre tem o ano mais letal desta década para mulheres

Published 1 hour ago
Source: g1.globo.com
Acre tem o ano mais letal desta década para mulheres

Acre teve 14 feminicídios em 2025 Renato Menezes/Arte g1 Graziely Janice Auriscléia Luana Maria José Erilene Ivanilde Maria José Ionara Elizete Maria Luceleide Cibelly Josie Maria da Conceição Estes são os nomes das 14 vítimas de feminicídio no Acre de janeiro até o último dia 13 de dezembro. Com esta quantidade de mulheres assassinadas, 2025 já ultrapassou o cenário vivenciado em 2021, quando 13 mulheres foram mortas pelo simples fato de serem mulheres. 📲 Participe do canal do g1 AC no WhatsApp Nesta década, 2025 se configura como o pior, mais letal e o mais inseguro para as mulheres. Veja abaixo a quantidade de feminicídios desde 2020 no estado acreano: 2020: 12 2021: 13 2022: 9 2023: 10 2024: 8 2025: 14 (até 13 de dezembro) 🔍 O crime de feminicídio foi tipificado em lei federal em março de 2015. A partir disso, os casos começaram a ser contabilizados separadamente de outros tipos de homicídio. A lei considera feminicídio quando o assassinato envolve violência doméstica e familiar, e menosprezo ou discriminação à condição de mulher da vítima. As penas variam de 12 a 30 anos de prisão. Acre teve 14 feminicídios em 2025 Os casos registrados no Acre neste ano expõem um padrão que se repete mês a mês: mulheres assassinadas por companheiros ou ex-companheiros, muitas vezes diante de filhos e em situações marcadas por histórico de violência. "As histórias de vida das mulheres são diferentes, mas as de mortes são as mesmas", disse a professora Alice Bianchini, doutora em Direito Penal, durante palestra com profissionais da imprensa na sede do Ministério Público do Acre (MP-AC) sobre como cobrir casos de feminicídios e evitar a revitimização. Dos 14 feminicídios, quatro ocorreram em Rio Branco. Esta foi a cidade com o maior número de casos este ano no Acre. Em seguida vem Cruzeiro do Sul e Tarauacá, com dois casos cada. Além disto, 92% das vítimas eram pretas ou pardas, 71% tinham filhos, 50% eram do lar e 21% tinham entre 40 e 44 anos. Do total, nove foram mortas a golpes de faca, quatro por arma de fogo e uma por agressão com tábua de cortar carne. Quase todos os criminosos estão presos, com exceção dos algozes de Janice, Cibelly e Maria da Conceição que, respectivamente, foi encontrado morto, se suicidou e segue foragido. LEIA MAIS: Mais de 7 meses após crime, família reveza cuidados com filha que viu mãe ser morta em via pública no AC: 'Justiça' Feminicídios flagrados por câmeras: crimes no AC provocam debate sobre omissão de socorro e o que fazer Audiência pública discute situação alarmante de feminicídios no Acre "Essas mulheres são mortas e eles [crianças] ficam sem pai e sem mãe. Porque em regra, o agressor é o companheiro e ele vai preso. É um crime de fácil elucidação, já que é um crime muito pessoal. Na maioria dos casos é utilizado faca que é um utensílio doméstico, que está ali na casa. Também demonstra os requintes de crueldade. Nunca é um golpe só. Geralmente são muitos golpes de faca, nessa região, do rosto, peitoral, pescoço, então, é um crime de ódio mesmo" Este foi o caso de Ivanilde Souza da Silva, por exemplo. Assassinada a golpes de tábua de cortar carne na cabeça em agosto, a auxiliar de serviços gerais havia ido buscar no hospital o companheiro Gerbesson Soares, de 26, momentos antes de ser morta por ele. "Ela era uma pessoa batalhadora e sorridente, uma ótima mãe, uma pessoa maravilhosa. Onde ela chegava, cativava as pessoas", disse Elaine Thais, sobrinha de Ivanilde. Diante do cenário alarmante registrado em 2025, esta reportagem rememora, em ordem cronológica, com base em levantamento feito pelo g1 e checado com informações da plataforma Feminicidômetro, do Ministério Público do Acre (MP-AC), os seguintes aspectos: perfil das vítimas, o que ocorreu com os envolvidos após o crime e a situação atual do processo de cada caso. São considerados apenas os feminicídios consumados, ou seja, não estão inclusas as tentativas de feminicídio. (Retorne ao índice e clique nos nomes de cada uma das vítimas) Graziely Lima de Oliveira, 19 anos, 1ª vítima de feminicídio em 2025 Renato Menezes/Arte g1 17 de janeiro Era 1h da madrugada quando a estudante Graziely Lima de Oliveira, de 19 anos, foi encontrada morta com 12 golpes de faca e estaca em Mâncio Lima na frente da casa do ex-namorado, Pedro Tarik, de 23, que foi preso mais de 24 horas após o crime e confessou o assassinato. Outro envolvido no espancamento também foi pego pela polícia. Graziely estava morando em Cruzeiro do Sul, mas foi a Mâncio Lima curtir as festas de fim de ano com os familiares. A vítima, que queria ser policial para realizar o sonho do pai, era descrita por familiares e amigos como 'cheia de sonhos'. O processo segue em tramitação na Justiça do Acre. Pedro Tarik foi pronunciado a júri popular em setembro deste ano. "Era a filha caçula, sonhava em construir uma família e em terminar a faculdade. O pai dela morreu no início do ano passado e [ela] dizia que iria honrar ele", rememorou Kétila da Silva, amiga da vítima, ao g1. (Voltar ao índice) Janice da Rocha Lima, de 41 anos, 2ª vítima de feminicídio em 2025 Renato Menezes/Arte g1 9 de abril 82 dias depois, o Acre acompanhou mais um feminicídio. A cozinheira Janice da Rocha Lima, de 41 anos, foi assassinada após ser atingida por dois tiros, um no tórax e outro na boca na casa onde morava, na Rua 6 de agosto, bairro Seis de Agosto, no Segundo Distrito de Rio Branco. Ela deixou três filhos. O principal suspeito do crime é o ex-marido que viveu com a vítima por 19 anos, identificado como Francisco Gilberto Gomes, conhecido como "Ceará". Ele foi encontrado morto dez dias depois, em avançado estado de decomposição. Por conta disto, o processo foi encerrado. (Voltar ao índice) Auriscléia Lima do Nascimento, de 25 anos, 3ª vítima de feminicídio em 2025 Renato Menezes/Arte g1 11 de junho Foram 63 dias até o terceiro feminicídio no Acre. Auriscléia Lima do Nascimento, de 25 anos, foi assassinada a golpes de terçado na zona rural de Capixaba . O principal acusado é o marido, o pastor evangélico Natalino do Nascimento Santiago, de 50 anos, que fugiu do local do crime, foi visto por populares dias depois e capturado no dia 14 do mesmo mês. Natalino já foi condenado por matar uma mulher há quase 25 anos. O júri popular dele foi marcado para o dia 9 de dezembro em Capixaba, onde ele responderá pelos crimes de feminicídio e lesão corporal. "Ela tinha uma vida normal. No começo ele tratava ela muito bem, como uma princesa, só que do meio pro fim, ela vinha tendo alguns comportamentos diferentes do normal, do natural [...] a gente não imaginava que é algo tão grave, que pudesse chegar a esse nível", expôs Ana Maria da Silva Nascimento, amiga de Auriscléia. Luana Conceição do Rosário, de 45 anos, 4ª vítima de feminicídio em 2025 Renato Menezes/Arte g1 13 de junho Dois dias depois, na cidade vizinha, Luana Conceição do Rosário, de 45 anos, foi assassinada a facadas em via pública em Senador Guiomard. Ela tinha saído de casa para comprar pão quando o suspeito, o ex-marido José Rodrigues de Oliveira, de 54, a atacou e fugiu em seguida. Ninguém a socorreu. José, que já tinha antecedentes criminais por violência doméstica, foi capturado horas após o crime, confessou que matou Luana alegando que sentia ciúmes da ex-mulher e que tentava reatar o relacionamento. Ele foi condenado a 52 anos e seis meses de prisão por feminicídio em setembro. "Uma mulher de luz, sempre pronta a fazer o bem e espalhar carinho por onde passava", lamentou a vice-governadora Mailza Assis, que disse que Luana era babá da filha dela. (Voltar ao índice) Maria José de Souza, de 39 anos, 5ª vítima de feminicídio em 2025 Renato Menezes/Arte g1 14 de julho Um mês depois, Maria José de Souza, de 39 anos, foi assassinada a golpes de faca em Tarauacá. O principal suspeito é Josimar de Amorim Silva, de 41 anos, que invadiu a casa e cometeu o crime na frente dos três filhos dela. A vítima foi ferida em um dos braços e nas costas. Mesmo ferida, ela correu para o meio da rua na tentativa de conseguir socorro, mas acabou não resistindo aos ferimentos e morreu no local. Na ficha criminal de Josimar, consta uma denúncia de violência doméstica e uma ação penal pelo mesmo motivo, ambas de 2022. Ele segue preso preventivamente. (Voltar ao índice) Erilene da Silva Costa, de 34 anos, 6ª vítima de feminicídio em 2025 Renato Menezes/Arte g1 20 de agosto 37 dias depois, Tarauacá é cenário de mais um feminicídio brutal. Erilene da Silva Costa, de 34 anos, foi assassinada a facadas e o marido, Domingos dos Santos Oliveira, de 31 anos, foi preso horas depois. Em 22 de agosto, ele teve a prisão convertida em preventiva pela Justiça do Acre. Domingos confessou o assassinato e já tinha histórico de violência doméstica em relacionamentos anteriores. (Voltar ao índice) Ivanilde Souza da Silva, de 42 anos, 7ª vítima de feminicídio em 2025 Renato Menezes/Arte g1 26 de agosto Em menos de uma semana, Ivanilde Souza da Silva, de 42 anos, foi assassinada com golpes de tábua de cortar carne na cabeça dentro da própria casa no bairro Belo Jardim I, em Rio Branco. O principal suspeito pelo crime é o marido, Gerbeson do Nascimento Soares, de 26 anos, que foi preso no dia seguinte após o pai levá-lo à delegacia. A vítima faria 43 anos um dia após ser morta, data esta que compartilhava com o filho que completou 16 anos. Ela já tinha tentado sair do relacionamento por ter sido agredida, inclusive com golpes de capacete. Três filhos estão órfãos do feminicídio. "Ele já era agressivo com ela, batia nela antes com capacete. Inclusive, eles tinham separado há uns 15 dias", afirmou a sobrinha da vítima, Elaine Thais. (Voltar ao índice) Maria José Oliveira, de 51 anos, 8ª vítima de feminicídio em 2025 Renato Menezes/Arte g1 23 de setembro Maria José de Oliveira, de 51 anos, foi assassinada a facadas no bairro Cruzeirão, em Cruzeiro do Sul. O principal suspeito do crime é o ex-marido da vítima, Raimundo Prudêncio da Silva, de 61 anos, que foi preso em flagrante e levado para delegacia da cidade. Segundo a polícia, a mulher e os filhos tentavam se esconder do suspeito por temer a violência física e psicológica relatada por Maria José. A mulher denunciou que o suspeito a estuprava, cometia agressões físicas e a proibia de sair de casa. Ela, inclusive, tinha uma medida protetiva contra ele. "Ela era muito sofrida, olhar cansado, abatido, mas nunca abandonou os filhos. Lá na escola a gente se juntava para dar sacolão para ela e doar roupas. Víamos de perto as necessidades que ela passava", destacou uma professora da escola onde três filhos de Maria José estudam, que pediu para não ter o nome divulgado. (Voltar ao índice) Ionara da Silva Nazaré, de 29 anos, 9ª vítima de feminicídio em 2025 Renato Menezes/Arte g1 27 de setembro Quatro dias depois, a jovem Ionara da Silva Nazaré, de 29 anos, foi assassinada com quatro tiros no bairro Mocinha Magalhães, em Rio Branco. As duas filhas dela, de 3 e 7 anos, viram a mãe ser morta pelo ex-tenente da PM, Reginaldo de Freitas Rodrigues, de 56 anos, que está preso desde 29 de setembro e aguarda determinação da audiência de instrução. As testemunhas disseram à policia que o relacionamento entre a vítima e o suspeito tinha cerca de um ano e que o policial era ciumento, embora Ionara nunca tivesse denunciado agressões anteriores. Em outubro, ele foi denunciado por feminicídio. "Minha irmã amava as filhas dela, eram a razão da vida dela. Fazia de tudo pelas duas para viverem bem, era uma ótima mãe", contou uma irmã de Ionara, que pediu para não ter o nome divulgado. (Voltar ao índice) Elizete de Amorim Malveira, de 39 anos, 10ª vítima de feminicídio em 2025 Renato Menezes/Arte g1 19 de outubro Em menos de um mês, Elizete de Amorim Malveira, de 39 anos, foi assassinada com um tiro de espingarda em Feijó. O principal suspeito do crime é o marido da vítima, identificado como Elizangelo Sousa da Silva, de 39, que foi preso em flagrante após tentar fugir com a espingarda. Dois dias depois, ele teve a prisão convertida em preventiva. Com Elizangelo, foram apreendidas cerca de 114 gramas de cocaína, além de dois cartuchos calibre 20 e R$ 1.022,00 em espécie. (Voltar ao índice) Maria Luceleide de Oliveira, de 57 anos, 11ª vítima de feminicídio em 2025 Renato Menezes/Arte g1 24 de outubro Cinco dias depois, Maria Luceleide de Oliveira, de 57 anos, foi assassinada a facadas em Cruzeiro do Sul. O principal suspeito é o companheiro da vítima, Luiz Henrique da Silva, de 44 anos, que foi preso em flagrante na madrugada do dia seguinte, após buscas na região. Durante a discussão, a vítima entrou no quarto e Luiz Henrique a seguiu. Nesse momento, ele a atacou com um “mata-leão”, tentando asfixiá-la, justificando que o motivo da briga foi um pedido de dinheiro porque pretendia deixar o local. A prisão preventiva dele foi decretada dois dias depois. (Voltar ao índice) Cibelly Silva Rodrigues, de 18 anos, 12ª vítima de feminicídio em 2025 Renato Menezes/Arte g1 25 de outubro Um dia depois, Cibelly Silva Rodrigues, de 18 anos, foi assassinada a facadas pelo marido, Francisco Jeremias, de 39 anos, que depois tirou a própria vida na Vila do Incra, em Porto Acre. No momento do crime, as duas filhas, uma de 3 anos e outra de 6 meses, estavam na casa. Segundo informações da Policia Civil, Francisco foi até a casa do irmão, que mora ao lado de onde o casal vivia, e confessou o crime. Casada com Francisco há três anos, Cibelly sempre relatava à irmã que estava com problemas no relacionamento. "Ela ia para [minha] casa, passava uns dias enquanto ele ficava o fim de semana inteiro bêbado. Depois que passava [o efeito do álcool], ele ligava para ela voltar para casa", contou a irmã Kauany Silva ao g1. (Voltar ao índice) Josie Silva da Costa, de 42 anos, 13ª vítima de feminicídio em 2025 Renato Menezes/Arte g1 30 de novembro – Josie, 42 anos, Bujari No último dia de novembro, Josie Silva da Costa, de 42 anos, foi assassinada com um tiro de espingarda na nuca no Ramal Samaúma, zona rural de Bujari. O suspeito, Gilberto da Cruz Ribeiro, de 50 anos, companheiro da vítima, foi preso no mesmo dia. O criminoso confessou o crime e alegou que o motivo foi uma discussão que teve com a mulher. Segundo a polícia, ele ainda tentou matar um vizinho que testemunhou o assassinato e chamou a polícia. A prisão preventiva dele foi decretada no dia seguinte. (Voltar ao índice) Maria da Conceição Ferreira da Silva, de 46 anos, 14ª vítima de feminicídio em 2025 Renato Menezes/Arte g1 13 de dezembro – Maria da Conceição, 46 anos, Rio Branco Em menos de um mês, Maria da Conceição Ferreira da Silva Lima, de 46 anos, foi encontrada morta pela filha ao lado da cama no bairro Panorama, em Rio Branco. Antônio José Barbosa Pinto, de 54 anos, é procurado pela polícia como principal suspeito de assassinar a companheira. Segundo a Polícia Civil, com base em perícia preliminar evidenciada pela rigidez do corpo da vítima, Maria da Conceição foi morta entre as 3h30/4h30 e o foragido rompeu a tornozeleira eletrônica às 4h37, horário apontado pelo Sistema de Monitoramento Penitenciário. De acordo com o inquérito policial, Maria da Conceição foi encontrada morta dentro de casa pela filha por volta das 12h20 do sábado (13). Próximo ao corpo havia uma faca, apontada como a arma usada no crime. Com aumento nos casos de feminicídio, veja como Patrulha Maria da Penha atua no Acre Feminicídios no Acre Um dos fatores que contribuem para a perpetuação do cenário de violência, segundo Bárbara Abreu Araújo, coordenadora do Núcleo de Direitos da Mulher e da Diversidade de Gênero da Defensoria Pública do Acre (DPE-AC), é a dependência econômica que as vítimas possuem, geralmente, dos cônjuges. Outra barreira que precisa ser superada é a do machismo, que ainda permeia a sociedade brasileira. “Em briga de marido e mulher, a gente tem que meter a colher, sim. Então é esse tipo de prática, esse tipo de cultura enraizada, o machismo estrutural, nos avisando, nos gritando de que as vítimas elas precisam de ajuda, não só dos órgãos públicos, mas também da sociedade civil. Esses casos servem para nos mostrar de que o feminicídio está aí, tem cara, é um crime 'democrático', todas nós mulheres estamos sujeitas a ser vítimas, mas principalmente as mulheres que se encontram em situação de vulnerabilidade”, citou. No Acre, a plataforma Feminicidômetro, que busca reunir esses dados e traçar estratégias de combate a este crime, aponta um quantitativo alarmante de 91 crimes consumados de janeiro de 2018 a 30 de novembro. O dado choca a sociedade, os órgãos de polícia e o Ministério Público do Acre (MP-AC), que também acompanha os desdobramentos e luta por justiça junto às famílias enlutadas. No total, foram mais de 150 tentativas de feminicídio neste período. "A gente só consegue combater algo quando conhecemos, e a ideia do observatório é essa: fazer o estudo sobre a violência de gênero no nosso Estado", disse a coordenadora administrativa do Observatório, Otília Amorim, que explicou que a principal fonte de informações da plataforma é o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Acre tem números alarmantes de feminicídio em 2025 Hellen Monteiro/g1 AC A PM do Acre disponibiliza os seguintes números para denunciar casos de violência contra a mulher: (68) 99609-3901 (68) 99611-3224 (68) 99610-4372 (68) 99614-2935 Veja outras formas de denunciar: Polícia Militar - 190: quando a criança está correndo risco imediato; Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes; Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres; Qualquer delegacia de polícia; Secretaria de Estado da Mulher (Semulher): recebe denúncias de violações de direitos da mulher no Acre. Telefone: (68) 99930-0420. Endereço: Travessa João XXIII, 1137, Village Wilde Maciel. Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa; Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia; WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008; Ministério Público; Videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras). VÍDEOS: g1

Categories

G1
Acre tem o ano mais letal desta década para mulheres | Knfoz News | Knfoz News