
Servidor da CGU agride ex-namorada e filho dela no DF A Justiça do Distrito Federal concedeu medidas protetivas de urgência a criança de 4 anos agredida por David Cosac Junior, servidor da Controladoria-Geral da União (CGU). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. Segundo a decisão, o homem está: Proibido de se aproximar da vítima e do menor, mantendo distância mínima de 300 metros; Proibido de contatá-los por qualquer meio (telefone, redes sociais, etc.); Proibido de frequentar determinados locais ligados à vítima. O descumprimento das medidas pode levar à prisão preventiva, conforme previsto na Lei Maria da Penha. O Ministério Público foi intimado, e a Polícia Civil do DF segue investigando o caso. Relembre O caso ocorreu na noite de 7 de dezembro e foi registrado por câmeras de segurança do prédio onde a vítima mora. O suspeito foi identificado como David Cosac Junior, de 49 anos, analista de sistemas da CGU. A Polícia Civil, que investiga o ocorrido, não informou se ele foi preso. Em nota, o ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho, disse que os "fatos são gravíssimos e inaceitáveis" e que o servidor será investigado (veja íntegra mais abaixo). O caso foi veiculado pelo portal Metrópoles e confirmado pela TV Globo. A agressão foi denunciada por um morador do prédio e registrada por câmeras de segurança (veja vídeo acima). A reportagem não conseguiu contato com a defesa de David Cosac Junior. Como foi a agressão Servidor da CGU agride ex-namorada e filho dela no DF reprodução As imagens mostram que o servidor da CGU estava ao lado da mulher, que segurava o filho no colo. Eles estavam aguardando o elevador. Após uma breve conversa, o homem iniciou as agressões com socos e tapas na mulher e na criança, por cerca de 20 segundos. O homem só parou as agressões quando a mulher e a criança caíram no chão. Ao se levantarem, o homem deu mais um tapa na cabeça da criança, momento em que a mãe tentou afastá-lo do filho. Após um morador do prédio denunciar o caso, a Polícia Civil foi até o local e falou com David Cosac Junior. No entanto, a corporação não disse se ele chegou a ser preso. Aos policiais, segundo o boletim de ocorrência, David alegou que "havia terminado o namoro com a mulher agredida e que se desentendera com a mesma e entrado em vias de fato". O que diz o ministro da CGU "Recebi, com indignação, as informações e imagens veiculadas na imprensa que mostram agressões praticadas por um servidor da Controladoria-Geral da União contra uma mulher e uma criança. Os fatos são gravíssimos e inaceitáveis. Quero ser claro ao dizer que violência contra a mulher e contra crianças é crime. Não se trata de desentendimento, conflito privado ou questão pessoal. Estamos falando de agressão, de violação à lei e de afronta à dignidade humana. O enfrentamento à violência contra a mulher é uma prioridade do Governo do Brasil e um dever das instituições públicas. A Controladoria-Geral da União reafirma, de forma inequívoca, o compromisso com os direitos humanos, com a ética e com a integridade do serviço público, e não vai se omitir diante de episódios como esse. No campo criminal, os fatos devem ser apurados pelas autoridades competentes, nos termos da legislação penal. No âmbito administrativo, a CGU já adotou providências imediatas. Os fatos divulgados indicam violação grave aos deveres funcionais previstos na Lei nº 8.112/1990, especialmente ao artigo 116, inciso IX, que impõe ao servidor público o dever de manter conduta compatível com a moralidade administrativa. Diante disso, determinei: o encaminhamento das notícias do fato à Corregedoria-Geral da União (CRG) e à Comissão de Ética da CGU, com a imediata abertura de investigação preliminar de responsabilidade, para apuração das responsabilidades ética e disciplinar, no âmbito das competências administrativas; a revogação imediata da designação do servidor como substituto eventual da chefia imediata, com publicação da determinação em edição extraordinária do Diário Oficial da União ainda nesta terça-feira (23/12). a proibição de ingresso do servidor nos prédios da Controladoria-Geral da União, enquanto as apurações estiverem em andamento, como medida administrativa necessária à preservação do ambiente institucional e ao regular andamento das apurações. A CGU vai acompanhar o caso e adotar todas as providências cabíveis dentro das próprias atribuições, com rigor, responsabilidade e respeito ao devido processo legal. Vinícius Marques de Carvalho - Ministro da Controladoria-Geral da União" LEIA TAMBÉM: ACIDENTE: Homem de 30 anos morre após ser atropelado na DF-095 DENÚNCIA DE ABUSO SEXUAL: Pai de líder de igreja do DF preso disse à família de vítimas que crime foi 'brincadeira' Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.
