
Abalos sísmicos são registrados em Agrestina Reprodução/ LabSis UFRN O município de Agrestina, no Agreste Pernambuco, registrou uma série de eventos sísmicos na última quarta-feira (18). A informação foi divulgada pelo Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN). Segundo a UFRN, os eventos começaram a ser monitorados pelo LabSis pela manhã. O primeiro registro aconteceu por volta das 8h48 e apresentou magnitude preliminar de 1,6 na magnitude Richter (mR). Ao longo do dia, outros eventos que tiveram variações entre 1,5 mR e 1,7 mR também aconteceram na região. ✅ Receba as notícias do g1 Caruaru e região no seu WhatsApp Veja os vídeos que estão em alta no g1 Não houve relatos de moradores da região que tenham sentido os tremores. Segundo a instituição, os abalos foram registrados com magnitudes preliminares de: Seis abalos sísmicos com magnitude 1,5 mR; Um abalo sísmico com magnitude 1,6 mR; Um abalo sísmico com magnitude 1,7 mR. O último evento sísmico divulgado pelo LabSis/UFRN no estado de Pernambuco foi em 07 de setembro, quando um sismo natural de magnitude estimada em 1,7 mR atingiu o município de Petrolina (PE), registrado durante às 12h53. Entenda como funciona a Escala Richter A escala Richter, desenvolvida originalmente em 1935 por Charles Richter e Beno Gutenberg, do Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia), é uma forma de medir a magnitude dos terremotos com base nas ondas sísmicas que se propagam a partir do local de origem do tremor no subsolo. Quanto maior a energia liberada pelo terremoto, maior a amplitude do movimento do solo causada por ele, e maior a pontuação na escala Richter. A escala, em princípio, não tem limites, mas terremotos com magnitude 10 ou superior nunca foram registrados. A escala Richter usa logaritmos como base matemática, o que, na prática, significa que uma variação de apenas um número na magnitude de um terremoto, passando de 7 para 8, por exemplo, significa um aumento de dez vezes na amplitude. Em relação à energia liberada pelo terremoto, a diferença de um terremoto 7 para um 8 equivale a 32 vezes mais energia. Os efeitos de um terremoto obviamente dependem, entre outras coisas, de sua magnitude na escala Richter. Até a magnitude 1,9, por exemplo, só sismógrafos são capazes de detectar o tremor. Os primeiros danos aparecem em magnitudes entre 4 e 4,9, com quebra de janelas e outros objetos. Com magnitudes entre 7 e 7,9, prédios podem sair de suas fundações e rachaduras aparecem no solo.
