
Processo de escuta do livro 'Eu escreveria se soubesse' Divulgação Um livro lançado no mês de dezembro no Rio Grande do Norte reúne contos a partir de relatos de potiguares moradores de comunidades rurais e de periferias urbanas que não sabem escrever. “Eu escreveria se soubesse” é uma obra de Ana Santana Souza, Anna Karlla Fontes e Octávio Santiago, que leva os personagens como coautores, permitindo que fala deles conduzisse a narrativa (veja mais sobre os autores mais abaixo). 📳 Clique aqui para seguir o canal do g1 RN no WhatsApp A obra reúne 15 contos baseados em histórias reais de norte-rio-grandenses. São eles: Ana Nascimento; Badeco; Baiana; Biuíca; Dair; Dona Neuza; Gaspar, João da Bolacha; Lurdes; Luiz Luna; Mané Mulher; Maria Margarida; Maria Pequena; Novinha; Vanusa. Segundo os organizadores do livro, os textos mantêm a cadência da fala e o modo como as histórias foram narradas por seus protagonistas. Eles reforçaram que o livro busca transformar relatos de pessoas privadas da escrita no Rio Grande do Norte em literatura, a partir da valorização da oralidade e da escuta. O processo envolveu memórias e referências culturais. Veja os vídeos que estão em alta no g1 As narrativas foram recolhidas em comunidades rurais, periferias urbanas, regiões de pesca e áreas de mangue de municípios como Caicó, São Fernando, Macau, Canguaretama, Parnamirim e Natal. O conjunto da obra forma um mosaico social que aborda temas como trabalho infantil, deslocamentos, abandonos, vínculos comunitários e meios de viver e resistir no Estado. Segundo os organizadores, cada protagonista definiu o ritmo e o tom da própria narrativa. Além dos contos, o livro traz perfis biográficos que aproximam o leitor das trajetórias reais por trás das histórias. Autores O livro foi organizado e parcialmente redigido por: Ana Santana Souza, doutora em Literatura Comparada e professora aposentada da UFRN; Anna Karlla Fontes, jornalista com atuação voltada à narrativa oral; Octávio Santiago, jornalista e doutor em Comunicação, pesquisador das relações entre identidade e estereótipos. O projeto foi financiado pela Lei Paulo Gustavo, por meio do governo do RN. Parte da tiragem será destinada à doação para escolas, bibliotecas comunitárias e salas de leitura. Processo de escuta do livro 'Eu escreveria se soubesse' Divulgação Lançamento “Eu escreveria se soubesse” tem tido lançamentos ao longo do mês de dezembro, na capital e no interior do estado. O livro também poderá ser adquirido com os coautores e junto à editora Sol Negro ([email protected]). A obra conta ainda com versão em audiolivro disponível no Spotify. Vídeos mais assistidos do g1 RN
