
Retratação oficial à Maria da Penha Quatro suspeitos foram denunciados pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) após uma campanha virtual de ódio contra a ativista Maria da Penha Maia Fernandes. A denúncia foi feita na última quarta-feira (17). Segundo a denúncia formulada pelo Núcleo de Investigação Criminal (Nuinc), os denunciados atuavam de forma organizada para atacar a honra da ativista e descredibilizar a lei que leva o nome dela, utilizando perseguições virtuais, notícias falsas e um documento público forjado. O MPCE informou que a campanha utilizou conteúdo ofensivo e de natureza caluniosa, configurando crimes de intimidação sistemática virtual (“cyberbullying”) e perseguição (“stalking”/”cyberstalking”). LEIA TAMBÉM: 44 feminicídios foram registrados no Ceará até o início de dezembro deste ano Homem é procurado por matar e mutilar corpo de mulher no Ceará Maria da Penha veio ao Recife para inaugurar sede de instituto que leva seu nome Pedro Alves/G1 Conforme o MPCE, os conteúdos caracterizam misoginia (ódio, desprezo ou preconceito contra mulheres ou meninas), deturpam informações e atacam a farmacêutica Maria da Penha, a história da ativista e a Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha). A denúncia, que tramita na 9ª Vara Criminal de Fortaleza, aponta que foi praticada intimidação sistemática e perseguição, com agravantes como motivo torpe e violência contra mulher cometida contra pessoa de mais de 60 anos. Eles foram denunciados por falsificação de documento público e uso de documento falso, ao utilizarem um laudo adulterado num documentário. O processo está em sigilo. Entenda o que é o crime de feminicídio Assista aos vídeos mais vistos do Ceará
