Policial civil é afastado por suspeita de negociar armas e drogas com chefe de facção criminosa no Rio

Published 2 hours ago
Source: g1.globo.com
Policial civil é afastado por suspeita de negociar armas e drogas com chefe de facção criminosa no Rio

Policial é investigado por suspeita de fornecer armas e drogas para facção criminosa Um policial civil do Rio de Janeiro foi alvo de buscas nesta quinta-feira (18), suspeito de vender informações para o Terceiro Comando Puro (TCP) e de negociar armas, munição e drogas com o traficante Wallace de Brito Trindade, o Lacoste, chefe do TCP na Serrinha, em Madureira. O mandado foi cumprido pela Corregedoria Interna da Polícia Civil. O nome do agente não foi divulgado. Segundo a Corregedoria, ele teria fornecido informações privilegiadas de investigações para integrantes da facção, além de vender armamentos e drogas para a facção. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça A Polícia Civil informou que foi instaurada uma sindicância para apurar as condutas do servidor, que já foi afastado de suas funções. A Corregedoria não detalhou se houve apreensão de materiais durante a operação. Quem é Lacoste O traficante Wallace de Brito Trindade, o Lacoste Reprodução Lacoste ou Lacosta é procurado há mais de 10 anos. Ele é apontado pela polícia como chefe do tráfico de drogas na Serrinha, em Madureira, e é aliado ao Terceiro Comando Puro, principal rival do Comando Vermelho. Ele fugiu do sistema Penitenciário em setembro de 2007, quando saiu no sistema semiaberto, do Instituto Penal Plácido Sá de Carvalho, condenado a uma pena de 7 anos pelo crime de tráfico de drogas. Lacoste, que também é conhecido como Flamengo ou Salomão, acumula 7 mandados de prisão. No início desse ano, ele foi indiciado pela morte de um morador da comunidade onde predomina uma facção rival. O homem foi esquartejado e o vídeo postado nas redes sociais. Ele também era suspeito de mandar torturar mulheres, raspando seus cabelos e colando tampinhas em suas cabeças. Fachada da Secretaria de Polícia Civil, no Centro do Rio Tomaz Silva/Agência Brasil

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