
Acidente na BR-423 deixa casal morto e dois feridos no Agreste Reprodução Um grave acidente deixou um casal morto e uma adolescente de 14 anos ferida na BR-423, em Saloá, no Agreste de Pernambuco. As vítimas foram identificadas por Marcelo Leandro e Jamiles Silva. O nome da menor não foi divulgado. O caso foi registrado pela polícia por volta das 16h da quarta-feira (17). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o sinistro foi uma colisão frontal entre uma caminhonete e um caminhão. Na sequência, os veículos saíram da pista. A suspeita é de que o caminhão entrou na contramão da rodovia. ✅ Receba as notícias do g1 Caruaru e região no seu WhatsApp Veja os vídeos que estão em alta no g1 Dentro da caminhonete, estavam o Marcelo, Jamiles e a adolescente. Devido à força do impacto e a gravidade dos ferimentos, o homem e a mulher morreram no local antes de receber atendimento médico. A menor de idade ficou ferida, foi socorrida e encaminhada ao Hospital Regional Dom Moura, em Garanhuns, também no Agreste. Ao g1, a PRF também informou que o condutor do caminhão ficou ferido e foi encaminhado para o Hospital Regional Dom Moura. O estado de saúde das vítimas não foi divulgado. Além da PRF, o Corpo de Bombeiros, o Samu e o Instituto Criminalista também foram acionados. A Polícia Civil irá investigar o caso. Casal morre e adolescente de 14 anos fica ferida após acidente em Saloá Reprodução/PRF Ônibus tombou no mesmo trecho rodovia Em outubro, um grave acidente de um ônibus registrado na mesma rodovia deixou 17 pessoas mortas. De acordo com informações da PRF, o ônibus acessou a contramão e atingiu rochas que estavam às margens da rodovia. Em seguida, o condutor conseguiu retornar ao sentido correto, mas colidiu novamente em um barranco de areia antes de tombar. O trecho é conhecido como Serra dos Ventos. O veículo era conduzido por dois motoristas, que se revezavam durante o trajeto. Ambos sobreviveram. O motorista que estava ao volante no momento do acidente relatou aos policiais que houve uma falha no sistema de freios, o que fez com que ele perdesse o controle da direção. O ônibus saiu de Brumado (BA), com destino a Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste pernambucano, para realizar compras em um centro atacadista. O veículo seguia de volta para a Bahia quando sofreu o acidente num trecho conhecido como Serra dos Ventos. LEIA MAIS ‘Segunda vida', diz motorista auxiliar que sobreviveu a acidente Motorista perdeu controle, entrou na contramão, atingiu rochas e barranco de areia antes de ônibus tombar Acidente com 17 mortos em PE: laudo preliminar aponta excesso de velocidade e falta de cintos de segurança Ônibus ficou destruído após acidente que deixou 17 mortos na BR-423 Segundo os vestígios verificados pela PRF, o veículo acessou a contramão e atingiu rochas que estavam às margens da rodovia. Em seguida, o condutor do veículo conseguiu voltar para o sentido correto e colidiu novamente em um barranco de areia antes de tombar. No laudo preliminar, os peritos da PRF verificaram o seguinte: ➡️ Os ocupantes do veículo não usavam cinto de segurança, equipamento de utilização obrigatória, e isso contribuiu para a gravidade dos ferimentos; ➡️ Os cintos de segurança não estavam visíveis ou acessíveis aos passageiros, e a falta de uso pode ter a ver com a não visualização pelas vítimas; ➡️ Não foram identificados indícios de falhas no sistema de freios, ausência de manutenção do veículo, sinalização comprometida, má conservação do pavimento ou condições meteorológicas adversas que podem ter causado o acidente; ➡️ O motorista perdeu o controle da direção. Isso pode ter sido agravado porque o ônibus estava a 90 km/h, velocidade considerada incompatível com os parâmetros de segurança para o trecho — caracterizado por declive prolongado, pista simples, curva acentuada e ausência de área de escape; ➡️ O motorista provavelmente não reduziu a velocidade, como prevê a lei, em declives acentuados e curvas perigosas; ➡️ Existe uma sinalização horizontal próximo ao ponto de colisão de 50 km/h, mas o numeral cinco estava "em mau estado". ➡️ Não existia nenhuma sinalização vertical antes do local de colisão determinando a velocidade permitida naquele trecho, mas havia sinalização informando a extensão do declive, a obrigatoriedade da utilização do freio a motor e obrigatoriedade de verificar os freios.
