
Operação Contenção mira ‘delivery do tráfico’ na Maré A Polícia Civil do RJ iniciou, na manhã desta quarta-feira (17), mais uma etapa da Operação Contenção, desta vez para cumprir mandados de busca e apreensão nas comunidades do Parque União e Nova Holanda, no Complexo da Maré, contra integrantes do Comando Vermelho. Segundo a polícia, os criminosos da facção criminosa faz ‘delivery’ de drogas em toda a capital, além de vender armas e munições por meio do WhatsApp. Moradores relatam intenso confronto nas duas favelas. Além do Complexo da Maré, os policiais atuam em outros pontos da Zona Norte e também em Maricá, na Região dos Lagos, para cumprir 30 mandados de busca e apreensão. Até as 6h50, 3 pessoas haviam sido presas em flagrante. De acordo com a polícia, elas fazem parte de um grupo de vende drogas por ‘delivery’ no Rio. Além disso, drogas e veículos foram apreendidos. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça Comércio de armas e drogas pelo app Segundo a Polícia Civil, uma investigação da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) após a especializada identificar criminosos que usam grupos em um aplicativo de mensagens instantâneas para vender drogas, armas e munições. O delegado titular da Desarme, Luís Otávio Franco, explicou que a operação se concentra principalmente na comunidade Nova Holanda, no Complexo da Maré. Policiais civis cumprem mandados na Maré Divulgação/PCERJ “Nós conseguimos entrar num grupo de WhatsApp onde eram comercializados drogas, armas e munições. A partir daí a gente conseguiu os mandados de busca e apreensão”, disse Luís Otávio. Segundo ele, os criminosos atuam em três núcleos: um dentro da Maré, responsável por repassar drogas, armas e munições; outro que abastece toda a cidade do Rio; e um terceiro formado por uma família que trafica em Maricá, mas obtém os entorpecentes e armamentos na Nova Holanda. A investigação revelou a articulada logística de circulação de armamentos e o abastecimento do tráfico. A operação é coordenada pela Desarme e conta com apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e de várias delegacias. Por causa da operação, 22 escolas e uma unidade municipal de saúde suspenderam as atividades.
