
Polícia prende suspeitos de participação em golpe contra turistas de Pirenópolis Os suspeitos presos por clonarem sites e redes sociais de pousadas de Pirenópolis movimentaram R$ 13 milhões em dois anos. O grupo ligado à facção Primeiro Comando da Capital (PCC) arrecadava cerca de R$ 20 mil por dia, segundo a Polícia Civil do Distrito Federal. A operação que resultou na prisão dos investigados foi realizada nesta terça-feira (16). O g1 não conseguiu contato com as defesas dos suspeitos. Segundo reportagem da TV Anhanguera, os integrantes do grupo clonavam sites e perfis de redes sociais das pousadas e se passavam pelos responsáveis. Quando vítimas de todo o país entravam em contato por esses canais manipulados, eram enganadas e efetuavam pagamentos por reservas que não existiam. A ação faz parte da terceira fase da Operação Sem Reservas que integrou as polícias dos estados de Goiás, Pará e São Paulo, além do DF. Foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão nos três estados. ✅ Clique aqui e siga o perfil do g1 Goiás no WhatsApp Atuação de facção criminosa Na operação, a polícia prendeu os chamados “tripeiros”, apontados na denúncia como responsáveis por alugar contas bancárias de terceiros e movimentar o dinheiro por meio de casas de câmbio no Paraguai. Operação denominada Sem Reservas cumpriu mandados em Goiás, Pará e São Paulo. Reprodução/TV Anhanguera LEIA TAMBÉM: Polícia prende suspeitos de clonarem sites e redes sociais de pousadas de Pirenópolis para aplicar golpe Empresa suspeita de golpes em clientes usava aplicativo e contava com nove níveis de investimentos; entenda esquema Operação investiga grupo suspeito de aplicar golpes com venda de carros de luxo e de lavagem de dinheiro usando criptomoedas Lavagem de dinheiro por criptomoedas Conforme a reportagem, depois que as vítimas transferiam o dinheiro para os suspeitos, os valores eram enviados para contas de terceiros e, em seguida, submetidos a processos de lavagem de dinheiro, principalmente por meio de criptomoedas. De acordo com a polícia, 50% do dinheiro ficava com os responsáveis diretos pelo golpe, enquanto 30% eram destinados aos tripeiros e 20% aos chamados “laranjas”, pessoas que emprestavam as contas bancárias. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
