Greve Nacional: Petroleiros de Urucu paralisam atividades no Amazonas

Published 7 hours ago
Source: g1.globo.com
Greve Nacional: Petroleiros de Urucu paralisam atividades no Amazonas

Petroleiros iniciam greve nacional Petroleiros que atuam no polo de produção de gás e petróleo de Urucu, no interior do Amazonas, aderiram à greve nacional da categoria iniciada na madrugada desta segunda-feira (15). O movimento acontece após um impasse nas negociações do acordo coletivo com a Petrobras. A paralisação teve início após semanas de assembleias e a rejeição de uma segunda contraproposta apresentada pela empresa para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A greve é por tempo indeterminado e começou em plataformas e em importantes refinarias das regiões Sul e Sudeste do país. No Amazonas, a adesão ao movimento foi confirmada pelo Sindicato dos Petroleiros do Amazonas (SindPetro-AM). Segundo o representante da entidade, Bruno Terribas, os trabalhadores de Urucu iniciaram uma greve geral por tempo indeterminado, em alinhamento com a mobilização nacional. “Os trabalhadores e as trabalhadoras da província petrolífera de Urucu, no Amazonas, iniciaram, junto com toda a categoria petroleira em nível nacional, uma greve geral por tempo indeterminado em defesa de um acordo coletivo de trabalho que valorize a produtividade apresentada no último período. 📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp A pauta também busca barrar ataques que a empresa tem promovido, como mudanças no plano de saúde e no plano de previdência, especialmente em relação aos companheiros e companheiras aposentados”, afirmou Terribas. Ainda segundo o sindicato, caso a greve se estenda até a próxima quarta-feira, a Petrobras poderá enfrentar dificuldades para realizar o revezamento das equipes que atuam na base de Urucu. Em nota, a Petrobras informou que segue empenhada em concluir as negociações com a categoria. Urucu reduz 80% da queima de gás em 9 anos e amplia ações de reflorestamento Negociações Segundo comunicado da Federação Única dos Petroleiros (FUP), entidade que representa os sindicatos dos trabalhadores da Petrobras em todo o país, a proposta apresentada pela companhia não avançou em três pontos centrais da negociação: Fim dos Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs) da Petros, que promove descontos extras na remuneração de trabalhadores, aposentados e pensionistas para cobrir déficits do fundo de previdência da Petrobras; Aprimoramentos no plano de cargos e salários e garantias contra mecanismos de ajuste fiscal; Defesa de um modelo de negócios alinhado ao fortalecimento da estatal: barrar o avanço de parcerias e terceirizações que, na avaliação dos sindicatos, “precarizam o trabalho” e abrem caminho para privatizações. “A categoria quer respeito, dignidade e uma justa distribuição da riqueza gerada”, afirmou a FUP em nota. “A greve aprovada nas assembleias é por um ACT forte, que recupere direitos perdidos, garanta condições decentes de trabalho e resolva de forma definitiva os equacionamentos da Petros.” Petroleiros protestam em frente à Replan, em Paulínia (SP); categoria entrou em greve Guilherme Weimann/Sindipetro Unificado

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