Escolas do Oeste do Pará participam de programa nacional de educação científica

Published 4 hours ago
Source: g1.globo.com
Escolas do Oeste do Pará participam de programa nacional de educação científica

Laboratórios makers do programa Mais Ciência serão montados nas escolas selecionadas Diego Galba - Ascom/MCTI 45 escolas públicas do Oeste do Pará foram cadastradas para participar do programa "Mais Ciência nas Escolas" (PMCE), do governo federal, no estado do Pará, onde a iniciativa é liderada pela Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e tem o objetivo de promover o letramento digital e a educação científica na educação básica. ✅ Clique aqui e siga o canal g1 Santarém e Região no WhatsApp O programa vai atender a 450 alunos do ensino fundamental e médio de oito municípios da região: Alenquer, Faro, Itaituba, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Santarém, Óbidos e Oriximiná. Em Santarém foram selecionadas as escolas: EEEFMI Romana Tavares Leal EEEMI Profa. Maria Uchôa Martins EEEMI Pedro Álvares Cabral EEEFM Antônio Batista Belo de Carvalho EEEFM Madre Imaculada EMEF Maria Amália Queiroz de Sousa EMEF Maria das Graças Lima de Almeida EMEF Brigadeiro Eduardo Gomes EMEF Ubaldo Correa Confira aqui a relação das escolas participantes. De acordo com a professora Cláudia Castro, da Ufopa, que atua no apoio à coordenação institucional do projeto, há muitas demandas a serem atendidas nas escolas das diferentes regiões do Oeste do Pará. "O principal desafio é promover a alfabetização científica e tecnológica de estudantes e professores, estimulando o uso e a criação de tecnologias que contribuam para a inclusão, a divulgação científica e a sustentabilidade”, afirmou. Professor Roberto Paiva fala sobre o programa Mais Ciência nas Escolas Laboratórios makers Promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o programa Mais Ciência nas Escolas conta com investimentos da ordem de R$ 100 milhões, provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Os recursos serão aplicados na implantação de laboratórios makers em duas mil escolas públicas distribuídas em todo o país. Os laboratórios makers são espaços físicos equipados para o desenvolvimento de atividades práticas e colaborativas, nos quais os estudantes são orientados a transformar ideias em projetos de pesquisa, por meio de metodologias baseadas na experimentação e no aprendizado ativo. Cada escola participante recebe um conjunto básico de equipamentos, composto por quatro notebooks, uma impressora 3D, uma cortadora, um projetor multimídia, além de kits de robótica e filamentos. “O laboratório maker tem como objetivo difundir o letramento digital em uma perspectiva crítica e criativa, além de promover a educação científica e tecnológica, estimular a inclusão social e produtiva e despertar o interesse dos estudantes por carreiras científicas e tecnológicas”, explicou o coordenador institucional do PMCE na Ufopa, professor Roberto Paiva. A proposta do programa inclui o incentivo à aprendizagem investigativa, à experimentação científica e à participação em clubes de ciência, olimpíadas, feiras e mostras científicas. Único selecionado Intitulado “Rede Colaborativa de Educação Tecnocientífica, Cultural e Cidadã para a Sustentabilidade na Amazônia Paraense”, o projeto da Ufopa foi o único selecionado pelo governo federal para a implantação do programa no estado do Pará. Segundo Cláudia Castro, o edital apresentou desafios devido à sua abrangência. “O edital do PMCE foi o mais desafiador de todos os de que já participamos. Foi necessário um intenso diálogo com as redes de ensino para estruturar o projeto de forma colaborativa”, destacou Cláudia. Vinculada à Pró-Reitoria da Cultura, Comunidade e Extensão (Procce), a iniciativa busca promover a alfabetização científica e tecnológica de estudantes e professores da educação básica, por meio da criação e do uso de tecnologias voltadas à inclusão, à divulgação científica e à sustentabilidade na Amazônia. “A proposta é fortalecer ações de extensão e pesquisa envolvendo escolas públicas e instituições de ciência e tecnologia”, ressaltou Roberto Paiva. O projeto é desenvolvido em regime de colaboração com o Instituto Federal do Pará (IFPA), por meio dos campi Óbidos, Santarém e Itaituba, e em parceria com as redes estadual e municipal de ensino. Ao todo, R$ 4,5 milhões serão investidos nas escolas participantes, destinados à aquisição de equipamentos e ao pagamento de bolsas de auxílio financeiro. Segundo o coordenador, todas as escolas, professores e estudantes já foram selecionados. O projeto encontra-se na fase de aquisição dos equipamentos, seguida pela instalação dos laboratórios nas 45 escolas contempladas. Paralelamente, estão sendo realizados encontros presenciais com os estudantes para a definição das atividades que serão desenvolvidas ao longo dos próximos meses. No Pará, o primeiro laboratório-piloto será implantado até janeiro do próximo ano na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Antônio Batista Belo de Carvalho, localizada na área urbana de Santarém. A unidade já recebeu a primeira impressora 3D financiada pelo projeto. De acordo com Roberto Paiva, o espaço servirá como ambiente de formação e treinamento de estudantes e professores bolsistas. Na escola, a expectativa é grande para o início das atividades no laboratório maker. "Receber um laboratório maker na escola é um grande ganho para a área educacional e tecnológica, pois vai permitir aliar teoria e prática, e colocar a criatividade dos alunos em ação. Já estamos preparando toda a infraestrutura para garantir que o laboratório comece a funcionar no ano de 2026", disse a gestora da Escola Belo de Carvalho, Luciana Sousa. Bolsas Além da aquisição de equipamentos, o programa prevê a concessão de bolsas de incentivo por um período de um ano. No estado, a Ufopa selecionou 450 estudantes da educação básica, que receberão bolsas do CNPq no valor de R$ 200 para alunos do ensino fundamental e R$ 300 para os do ensino médio. Professores, servidores das escolas, estudantes de graduação da Ufopa e do IFPA e demais integrantes do projeto também serão contemplados com bolsas. Rede: Realizado pela Ufopa, o projeto “Rede Colaborativa de Educação Tecnocientífica, Cultural e Cidadã para a Sustentabilidade na Amazônia Paraense” busca integrar diferentes esferas de ensino, em diálogo com as demandas das escolas públicas da região, especialmente no que se refere à formação científica e tecnológica no interior da Amazônia paraense. A iniciativa também pretende incentivar a participação de estudantes e professores em projetos científicos, tecnológicos e comunitários, além de implementar práticas pedagógicas voltadas à conservação ambiental e ao uso responsável dos recursos naturais, contribuindo para a formação cidadã e sustentável. VÍDEOS: Mais vistos do g1 Santarém e Região

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