Engenheira que morreu em acidente morava em SP e amava esportes; cachorro que sobreviveu vai ficar com a família no Espírito Santo Arquivo Pessoal A engenheira Mariani Gambarini Vassoler, de 31 anos, era comunicativa, apaixonada por esportes e pela vida ao ar livre, segundo a família. Ela morreu em um acidente na Rodovia ES-297, em Mimoso do Sul, na sexta-feira (19). O cachorro que estava no veículo sobreviveu e vai ficar com a família da jovem. Mariani era natural de Iconha, no Sul do Espírito Santo. Ela viajava de Sorocaba, em São Paulo, para o Espírito Santo, onde pretendia passar o Natal e o Réveillon com a família. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp Formada em engenharia de produção, Mariani morava com o cachorro Chopp na cidade paulista desde janeiro deste ano, após aceitar um desafio profissional. Engenheira morre em acidente a caminho do Natal com família no ES LEIA TAMBÉM: COLATINA: morre idoso do ES que fez o próprio caixão e escolheu detalhes da despedida FUNDÃO: dois suspeitos de homicídios são mortos durante operação da PM Antes da mudança, viveu em Iriri, balneário de Anchieta, onde trabalhou na área administrativa com familiares em um posto de combustíveis. A tia, Bruna Fonseca Gambarini, disse ao g1 neste domingo (21) que a jovem estava em um momento de realização pessoal e profissional. “Ela foi com medo, mas deu certo. Estava muito feliz, realizada com o desafio que foi proposto. Estava trabalhando com vendas em uma grande empresa de estofados de alto padrão. Alugou um apartamento, levou mudança, levou o cachorro. Era uma nova vida”, disse a tia. Mariani Gambarini Vassoler levou o cachorro Chopp ao seu trabalho em São Paulo. Arquivo Pessoal Viagem em família e o cachorro Mariani viajava para o Espírito Santo e desta vez decidiu levar o cachorro Chopp, da raça Burriler, de 8 anos. “Desde janeiro ela vinha mais de avião. Dessa vez, resolveu vir de carro porque ia ficar mais tempo e quis trazer o Chopp, seu companheiro de muitos anos. Praticamente, um filho”, disse. Antes de seguir viagem, Mariani parou no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo. “Foi a primeira vez que ela passou na Basílica com o cachorro. Ela parou, tirou foto, ficou um pouco lá. A gente acompanhava tudo pela internet”, contou a tia. Mariani Gambarini Vassoler, de 31 anos, ao lado do cachorro Chopp. Eles seguiam para o Espírito Santo e pararam no Santuário de Nossa Senhora Aparecida Arquivo Pessoal Acidente em pista molhada Faltava pouco mais de duas horas para chegar ao destino quando o acidente aconteceu. De acordo com relatos repassados à família pela polícia e pelo motorista do caminhão, o acidente aconteceu em um trecho de pista molhada, próximo a Mimoso do Sul. “A declaração do policial foi que ela rodou na pista. A gente acha que ela se dispersou no carro, foi mexer em alguma coisa, e quando foi pegar no volante perdeu o controle, porque a pista estava molhada”, relatou Bruna. Segundo a tia, o carro rodou, desceu um barranco lateralmente e colidiu com uma carreta carregada com cimento. Foi uma batida lateral, do lado do passageiro. Depois, o carro rodou de novo e foi parar no acostamento. Engenheira que morreu em acidente morava em SP e amava esportes, Mariani Gambarini Vassoler Arquivo Pessoal Prancha pode ter agravado os ferimentos Segundo Bruna, uma prancha de surfe que estava dentro do carro pode ter agravado os ferimentos sofridos pela engenheira. “A prancha estava solta dentro do carro, atravessada entre o banco dela e o do passageiro. O policial disse que, com a pancada, a prancha imprensou e bateu na lateral da cabeça dela, causando um corte muito profundo na cabeça da Mariani. O lado do passageiro afundou, o teto afundou. Ela ficou imprensada. O carro ficou completamente destruído”, afirmou. Cachorro permaneceu ao lado da tutora após acidente no Espírito Santo Arquivo pessoal Cachorro permaneceu ao lado da tutora O cachorro de Mariani estava no veículo no momento do acidente e sobreviveu. Segundo a tia, o animal permaneceu ao lado da tutora até a retirada do corpo. “O relato do policial foi que o cachorro ficou do lado dela, quietinho, cheirando. Ele não quis fugir. Só foi retirado depois que o corpo foi levado. O vínculo entre Mariani e o Chopp era muito forte. Era como se fosse um filho. Ele dormia com ela, na cama, no quarto. Como ela morava sozinha, ele era o companheiro dela”, contou Bruna. Após o acidente, o cachorro foi levado para a casa da mãe da engenheira, em Iriri. “Ele estava muito assustado. Não queria sair do carro. A mãe pegou ele no colo, abraçou muito, chorou e colocou ele no quarto dela, no antigo quarto da Mariani. E lá ele ficou”, relatou. Segundo a família, o animal vai permanecer com a mãe, com o apoio do irmão da engenheira, que mora no andar de cima da casa. Chopp foi um presente que Mariani ganhou e a acompanhava em tudo que fazia. Mariani Gambarini Vassoler, de 31 anos, era engenheira, natural de Iconha. Arquivo Pessoal Quem era Mariani Mariani era engenheira de produção, formada em Guarapari. Ela se mudou para Sorocaba em janeiro deste ano para um novo desafio profissional. Ela trabalhava na área de vendas de uma empresa de estofamento de alto padrão e era muito querida pelos colegas. "O patrão dela ficou muito emocionado, os colegas de trabalho ficaram arrasados com a notícia", disse a tia. Antes da mudança, Mariani trabalhou com a família em um posto de combustíveis, na área administrativa. Mariani Gambarini Vassoler deixa pais e um irmão mais velho Arquivo pessoal Ela mantinha uma rotina ativa e praticava esportes com frequência, como corrida, natação, surfe e musculação. “Gostava de acordar cedo para ir à praia, pegar onda, ver o nascer e o pôr do sol e encontrar os amigos. Amava uma resenha”, disse Bruna. A tia contou que a jovem era muito católica, participava de grupos de oração tanto no Espírito Santo quanto em São Paulo. “Ela era muito correta, muito responsável, muito querida. Foi um choque. Aqui todo mundo gostava dela. Uma pessoa de muita fé, de muita paz, muito alegre e que vai deixar muitas saudades”, afirmou a tia. Mariani Gambarini Vassoler, de 31 anos, era uma pessoa comunicativa, muito carismática, muito amiga de todo mundo, muito querida, segundo a família Arquivo Pessoal Despedida e comoção Mariani completou 31 anos no dia 18 de outubro e esteve com a família pela última vez nessa data, quando comemorou o aniversário em Iriri. Ela era madrinha de batismo da sobrinha e madrinha de crisma da filha de Bruna. A morte da engenheira causou comoção entre amigos e moradores da cidade. Familiares relataram que Mariani tinha muitos planos, entre eles viajar para fora do país, e que estava animada para aproveitar os dias de descanso com a família no litoral capixaba. Mariani Gambarini Vassoler, de 31 anos, era de Iconha, mas estava morando em São Paulo Arquivo Pessoal Polícia vai investigar De acordo com a Polícia Militar, os policiais foram acionados e, ao chegarem ao local, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já estava presente e confirmou que a vítima não apresentava sinais vitais. O motorista do caminhão, que seguia no sentido Apiacá, relatou que o carro de Mariani rodou na pista e bateu de lado contra a carreta, atingindo o lado do passageiro, por volta de 22h. A polícia relatou que o motorista permaneceu no local, prestou socorro, foi submetido ao teste de alcoolemia, que deu negativo. Carro de Mariani rodou na pista e bateu de lado contra a carreta no Espírito Santo Arquivo Pessoal A Polícia Civil informou que o motorista, de 65 anos, foi conduzido à Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim, onde foi ouvido e liberado em conformidade com o previsto no Código de Trânsito Brasileiro. Disse ainda que a medida foi adotada uma vez que o motorista permaneceu no local do acidente e não havia indícios de cometimento de crime que justificassem a prisão em flagrante. O caso seguirá em investigação pela Delegacia de Polícia de Mimoso do Sul. VÍDEOS: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo
Engenheira que morreu em acidente morava em SP e amava esportes; cachorro que sobreviveu vai ficar com a família no ES
Published 3 hours ago
Source: g1.globo.com
Engenheira que morreu em acidente morava em SP e amava esportes; cachorro que sobreviveu vai ficar com a família no Espírito Santo Arquivo Pessoal A engenheira Mariani Gambarini Vassoler, de 31 anos, era comunicativa, apaixonada por esportes e pela vida ao ar livre, segundo a família. Ela morreu em um acidente na Rodovia ES-297, em Mimoso do Sul, na sexta-feira (19). O cachorro que estava no veículo sobreviveu e vai ficar com a família da jovem. Mariani era natural de Iconha, no Sul do Espírito Santo. Ela viajava de Sorocaba, em São Paulo, para o Espírito Santo, onde pretendia passar o Natal e o Réveillon com a família. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp Formada em engenharia de produção, Mariani morava com o cachorro Chopp na cidade paulista desde janeiro deste ano, após aceitar um desafio profissional. Engenheira morre em acidente a caminho do Natal com família no ES LEIA TAMBÉM: COLATINA: morre idoso do ES que fez o próprio caixão e escolheu detalhes da despedida FUNDÃO: dois suspeitos de homicídios são mortos durante operação da PM Antes da mudança, viveu em Iriri, balneário de Anchieta, onde trabalhou na área administrativa com familiares em um posto de combustíveis. A tia, Bruna Fonseca Gambarini, disse ao g1 neste domingo (21) que a jovem estava em um momento de realização pessoal e profissional. “Ela foi com medo, mas deu certo. Estava muito feliz, realizada com o desafio que foi proposto. Estava trabalhando com vendas em uma grande empresa de estofados de alto padrão. Alugou um apartamento, levou mudança, levou o cachorro. Era uma nova vida”, disse a tia. Mariani Gambarini Vassoler levou o cachorro Chopp ao seu trabalho em São Paulo. Arquivo Pessoal Viagem em família e o cachorro Mariani viajava para o Espírito Santo e desta vez decidiu levar o cachorro Chopp, da raça Burriler, de 8 anos. “Desde janeiro ela vinha mais de avião. Dessa vez, resolveu vir de carro porque ia ficar mais tempo e quis trazer o Chopp, seu companheiro de muitos anos. Praticamente, um filho”, disse. Antes de seguir viagem, Mariani parou no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo. “Foi a primeira vez que ela passou na Basílica com o cachorro. Ela parou, tirou foto, ficou um pouco lá. A gente acompanhava tudo pela internet”, contou a tia. Mariani Gambarini Vassoler, de 31 anos, ao lado do cachorro Chopp. Eles seguiam para o Espírito Santo e pararam no Santuário de Nossa Senhora Aparecida Arquivo Pessoal Acidente em pista molhada Faltava pouco mais de duas horas para chegar ao destino quando o acidente aconteceu. De acordo com relatos repassados à família pela polícia e pelo motorista do caminhão, o acidente aconteceu em um trecho de pista molhada, próximo a Mimoso do Sul. “A declaração do policial foi que ela rodou na pista. A gente acha que ela se dispersou no carro, foi mexer em alguma coisa, e quando foi pegar no volante perdeu o controle, porque a pista estava molhada”, relatou Bruna. Segundo a tia, o carro rodou, desceu um barranco lateralmente e colidiu com uma carreta carregada com cimento. Foi uma batida lateral, do lado do passageiro. Depois, o carro rodou de novo e foi parar no acostamento. Engenheira que morreu em acidente morava em SP e amava esportes, Mariani Gambarini Vassoler Arquivo Pessoal Prancha pode ter agravado os ferimentos Segundo Bruna, uma prancha de surfe que estava dentro do carro pode ter agravado os ferimentos sofridos pela engenheira. “A prancha estava solta dentro do carro, atravessada entre o banco dela e o do passageiro. O policial disse que, com a pancada, a prancha imprensou e bateu na lateral da cabeça dela, causando um corte muito profundo na cabeça da Mariani. O lado do passageiro afundou, o teto afundou. Ela ficou imprensada. O carro ficou completamente destruído”, afirmou. Cachorro permaneceu ao lado da tutora após acidente no Espírito Santo Arquivo pessoal Cachorro permaneceu ao lado da tutora O cachorro de Mariani estava no veículo no momento do acidente e sobreviveu. Segundo a tia, o animal permaneceu ao lado da tutora até a retirada do corpo. “O relato do policial foi que o cachorro ficou do lado dela, quietinho, cheirando. Ele não quis fugir. Só foi retirado depois que o corpo foi levado. O vínculo entre Mariani e o Chopp era muito forte. Era como se fosse um filho. Ele dormia com ela, na cama, no quarto. Como ela morava sozinha, ele era o companheiro dela”, contou Bruna. Após o acidente, o cachorro foi levado para a casa da mãe da engenheira, em Iriri. “Ele estava muito assustado. Não queria sair do carro. A mãe pegou ele no colo, abraçou muito, chorou e colocou ele no quarto dela, no antigo quarto da Mariani. E lá ele ficou”, relatou. Segundo a família, o animal vai permanecer com a mãe, com o apoio do irmão da engenheira, que mora no andar de cima da casa. Chopp foi um presente que Mariani ganhou e a acompanhava em tudo que fazia. Mariani Gambarini Vassoler, de 31 anos, era engenheira, natural de Iconha. Arquivo Pessoal Quem era Mariani Mariani era engenheira de produção, formada em Guarapari. Ela se mudou para Sorocaba em janeiro deste ano para um novo desafio profissional. Ela trabalhava na área de vendas de uma empresa de estofamento de alto padrão e era muito querida pelos colegas. "O patrão dela ficou muito emocionado, os colegas de trabalho ficaram arrasados com a notícia", disse a tia. Antes da mudança, Mariani trabalhou com a família em um posto de combustíveis, na área administrativa. Mariani Gambarini Vassoler deixa pais e um irmão mais velho Arquivo pessoal Ela mantinha uma rotina ativa e praticava esportes com frequência, como corrida, natação, surfe e musculação. “Gostava de acordar cedo para ir à praia, pegar onda, ver o nascer e o pôr do sol e encontrar os amigos. Amava uma resenha”, disse Bruna. A tia contou que a jovem era muito católica, participava de grupos de oração tanto no Espírito Santo quanto em São Paulo. “Ela era muito correta, muito responsável, muito querida. Foi um choque. Aqui todo mundo gostava dela. Uma pessoa de muita fé, de muita paz, muito alegre e que vai deixar muitas saudades”, afirmou a tia. Mariani Gambarini Vassoler, de 31 anos, era uma pessoa comunicativa, muito carismática, muito amiga de todo mundo, muito querida, segundo a família Arquivo Pessoal Despedida e comoção Mariani completou 31 anos no dia 18 de outubro e esteve com a família pela última vez nessa data, quando comemorou o aniversário em Iriri. Ela era madrinha de batismo da sobrinha e madrinha de crisma da filha de Bruna. A morte da engenheira causou comoção entre amigos e moradores da cidade. Familiares relataram que Mariani tinha muitos planos, entre eles viajar para fora do país, e que estava animada para aproveitar os dias de descanso com a família no litoral capixaba. Mariani Gambarini Vassoler, de 31 anos, era de Iconha, mas estava morando em São Paulo Arquivo Pessoal Polícia vai investigar De acordo com a Polícia Militar, os policiais foram acionados e, ao chegarem ao local, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já estava presente e confirmou que a vítima não apresentava sinais vitais. O motorista do caminhão, que seguia no sentido Apiacá, relatou que o carro de Mariani rodou na pista e bateu de lado contra a carreta, atingindo o lado do passageiro, por volta de 22h. A polícia relatou que o motorista permaneceu no local, prestou socorro, foi submetido ao teste de alcoolemia, que deu negativo. Carro de Mariani rodou na pista e bateu de lado contra a carreta no Espírito Santo Arquivo Pessoal A Polícia Civil informou que o motorista, de 65 anos, foi conduzido à Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim, onde foi ouvido e liberado em conformidade com o previsto no Código de Trânsito Brasileiro. Disse ainda que a medida foi adotada uma vez que o motorista permaneceu no local do acidente e não havia indícios de cometimento de crime que justificassem a prisão em flagrante. O caso seguirá em investigação pela Delegacia de Polícia de Mimoso do Sul. VÍDEOS: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo
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