Caso Djidja: Justiça nega pedido de revogação de prisão preventiva dos envolvidos no caso

Published 3 hours ago
Source: g1.globo.com
Caso Djidja: Justiça nega pedido de revogação de prisão preventiva dos envolvidos no caso

Caso Djidja Cardoso: Justiça anula processo contra réus após falha reconhecida pelo MP A Justiça do Amazonas decidiu manter as prisões preventivas dos investigados no Caso Djidja Cardoso. A juíza Roseane do Vale Cavalcante Jacinto, da Comarca de Manaus, rejeitou todos os pedidos apresentados pelas defesas e afastou a alegação de excesso de prazo. A decisão foi publicada no dia 19 de dezembro. Djidja Cardoso era empresária e ex-sinhazinha do Boi Garantido. Ela foi encontrada morta em Manaus com sinais de overdose causada pelo uso de cetamina. Segundo as investigações, Hatus Silveira era um dos responsáveis por conseguir a substância usada pela família Cardoso. Segundo a magistrada, o processo segue dentro da normalidade e a duração é justificada pela complexidade, pelo número de réus e pelo grande volume de provas. Os pedidos de revogação da prisão preventiva foram feitos pelas defesas dos seguintes envolvidos: Ademar Farias Cardoso Neto, Cleusimar de Jesus Cardoso, Hatus Moraes Silveira, José Máximo Silva de Oliveira Sávio Soares Pereira. Já a defesa de Verônica Seixas solicitou a retirada da tornozeleira eletrônica, mas também teve o pedido negado. LEIA TAMBÉM: Caso Djidja completa 1 ano: relembre como a morte de ex-sinhazinha do Festival de Parintins revelou grupo religioso e uso de drogas Djidja, Cleusimar e Ademar Cardoso Reprodução/Redes Sociais Os acusados foram denunciados por captar, distribuir e usar de forma indiscriminada a substância alucinógena cetamina, de uso veterinário, também conhecida como ketamina, que afeta o sistema nervoso central. As investigações começaram após a morte de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido. De acordo com a juíza, permanecem presentes os requisitos da prisão preventiva, como provas da materialidade, indícios de autoria e risco à ordem pública. As investigações apontam para a prática reiterada de crimes e o uso de estabelecimentos comerciais e do ambiente familiar para atividades ilícitas, o que reforça a necessidade da custódia. A magistrada também negou a substituição das prisões por medidas cautelares alternativas, como prisão domiciliar ou autorizações especiais para deslocamento. Réus que respondem em liberdade seguem com medidas já impostas, como o monitoramento eletrônico. Outros pedidos das defesas, como restituição de bens, alegação de quebra da cadeia de custódia, reabertura da instrução e oficiamento à Corregedoria da Polícia Civil, foram negados ou adiados para análise na sentença final. “A revogação das cautelares neste momento, sem a demonstração de fato novo ou alteração substancial do quadro fático, mostrar-se-ia temerária, comprometendo a efetividade da tutela cautelar e a proteção do regular andamento do processo”, diz a decisão. Entenda como funcionava o grupo religioso liderado pela família de Djidja Cardoso, encontrada morta com sinais de overdose O caso Ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, foi encontrada morta em Manaus. Reprodução/Redes Sociais A empresária e ex-sinhazinha do Boi Garantido no Festival de Parintins, Djidja Cardoso, foi encontrada morta há um ano em dentro de casa, em Manaus. O caso ganhou repercussão nacional por envolver drogas, religião e crimes como tráfico e associação para o tráfico, resultando em condenações pela Justiça Meses antes da morte, Djidja revelou que enfrentava um quadro de depressão. No dia 3 de fevereiro, quando completou 32 anos, ela publicou um vídeo nas redes sociais comemorando a data com amigos e familiares, no qual compartilhou a informação: "Só tenho a agradecer, principalmente por ter passado e superado esses meses doente (depressão, gastrite, etc)" Imagens mostram últimas horas de Djidja Cardoso com vida

Categories

G1